Há 8 anos, a FRB lançava o curso de política para surdos

Há 8 anos, a FRB lançava o curso de política para surdos

Curso para pessoas surdas deu passo significativo para fomentar a acessibilidade

Brasília (DF) – Engajada no compromisso de perpetuar a inclusão social como um de seus alicerces, a Fundação Republicana Brasileira (FRB) completa neste mês 8 (oito) anos do lançamento de seu Curso de Política para Comunidade Surda. A iniciativa, com foco na cidadania ativa, efetivou a estreia da Fundação na educação inclusiva em 28 de novembro de 2016.

Na ocasião, a instituição firmou parceria com a Associação de Pais e Amigos de Deficientes Auditivos (Apada/DF), promovendo então sua primeira formação – conduzida pelo mestre em Ciência Política Valdir Pucci. O docente ministrou uma aula integrativa acerca de democracia, direitos e deveres, participação popular, cidadania, eleições e funcionamento do sistema político brasileiro contando com o auxílio dos intérpretes em Língua Brasileira de Sinais (Libras) Esmeralda Castro, Soraia Rodrigues e Wnilson Ribeiro.

Em 2018 a parceria se repete na Apada/DF, sediada no Conic – Setor de Diversões Sul – coração da capital federal. A associação foi fundada em março de 1975 e reúne milhares de deficientes auditivos que recebem acolhimento psicológico, treinamentos e serviços direcionados às necessidades do nicho.

Desde 2019 a Fundação Republicana Brasileira presta assistência às pessoas surdas incluindo a tradução em Libras nas exibições das seguintes formações em sua plataforma on-line: Propaganda Eleitoral; LGPD; Mulher e a Política; Propaganda Eleitoral na Pré-Campanha; Sistema Eleitoral; Marketing Eleitoral; Política pra quê?; Formação de Mulheres Republicanas; Conservadorismo e Valores Republicanos e Anúncio para Iniciantes.

À época da estreia do projeto, a então presidente da FRB, Telma Franco, inovou para garantir acessibilidade dentre as fundações partidárias. Oito anos após a realização, a agora diretora administrativa da Faculdade Republicana foi procurada para explanar detalhes acerca do objetivo da formação Política Inclusiva para Comunidade Surda: “É muito necessário que as pessoas entendam que a comunidade surda possui os direitos fundamentais das outras pessoas, então é importante resistir ao preconceito e se apoiar na mudança e essa mudança deve acontecer dentro de cada um de nós. Inserir Libras nos projetos da Fundação é abrir espaço para que a inclusão aconteça para cada deficiente auditivo”, destaca a gestora.

As atividades não pararam por aí: a prática de tradutores em Libras se estenderam a eventos, como a inauguração do Complexo Republicano em 2019; no Intensivão Eleitoral 2024, fusão das ações MasterClass FRB e Comunica 10 da ARCO (Agência Republicana de Comunicação), em maio deste ano, no I Simpósio – Regulamentação do Lobby no Brasil e no Boas Práticas de Comunicação por Mulheres na Política, produzido pela entidade e o movimento Mulheres Republicanas.

Para a jornalista da casa Mazé Rodrigues, que presenciou a proposição sair do papel, a procura por novos meios de atendimento aos deficientes auditivos “é uma perfeita amostra do slogan propagado pela instituição, que é ‘Ajudar a Formar Cidadãos’”.

A FRB continua atenta ao processo democrático de atuar com representatividade social para introduzir os direitos das pessoas surdas na educação nacional.

 

Por Ellen Fernandes – Ascom FRB
Fotos: Carlos Gonzaga – Ascom FRB

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