Governo anuncia pacote de apoio aos afetados pelo tarifaço – Conjuntura Republicana Ed. nº 223

Governo anuncia pacote de apoio aos afetados pelo tarifaço – Conjuntura Republicana Ed. nº 223

Na quarta-feira (13), o Governo Federal assinou a Medida Provisória (MP) que institui um pacote de ações para apoiar o setor produtivo afetado pelo “tarifaço” imposto pelos Estados Unidos

A cerimônia de assinatura da MP contou com a presença dos presidentes das Casas Legislativas, deputado Hugo Motta (Republicanos/PB) e senador Davi Alcolumbre (União/AP), simbolizando um alinhamento entre os Poderes.

O pacote de medidas lançado pelo Governo prevê, entre outros pontos, cerca de R$ 30 bilhões em crédito para os setores prejudicados.

A medida também funciona como um aceno ao setor produtivo, especialmente aos produtores agropecuários, os mais atingidos pelas ações norte-americanas.

Agora, a MP será analisada pelo Congresso Nacional e servirá como termômetro para medir o apoio parlamentar à atuação do Planalto nesta crise.

Além das medidas econômicas, o governo brasileiro tem adotado ações no cenário internacional para responder à taxação, buscando mitigar impactos internos e articular uma reação no cenário global.

No campo diplomático, o Presidente mantém contato telefônico com líderes de outros países para discutir alternativas multilaterais. Já no âmbito doméstico, a MP se apresenta como ação estruturante para reduzir os danos provocados pelas tarifas.

Embora a resposta oficial do governo brasileiro aos Estados Unidos tenha tom moderado, o discurso do presidente Lula incluiu declarações provocativas.

Na cerimônia, ele afirmou que os EUA demonizam seus inimigos e buscam isolar o Brasil, o que pode ser visto como uma crítica direta desnecessária em meio à crise de relacionamento entre os países.

A postura brasileira diante dos movimentos norte-americanos revela contraste entre o multilateralismo defendido pelo Brasil e o bilateralismo promovido pelos EUA. Assim, a busca por novos aliados para escoar produtos brasileiros difere da estratégia dos EUA de negociar isoladamente com cada país.

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