Na última terça-feira (8), ocorreu a sabatina de Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente da República para presidir o Banco Central do Brasil (BC). Galípolo foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e pelo Plenário do Senado e tomará posse do cargo em 1º de janeiro de 2025.
Galípolo ocupou o cargo de Secretário-Executivo do Ministério da Fazenda no início da gestão de Fernando Haddad e, posteriormente, assumiu a atual posição de Diretor de Política Monetária do BC, na qual já participou de reuniões decisivas do Comitê de Política Monetária (Copom).
O economista é conhecido por seu perfil “heterodoxo moderado” e defensor da atuação do Estado em setores estratégicos para o desenvolvimento econômico do país.
Mesmo com uma relação próxima ao partido do atual presidente da República, Galípolo tem conseguido superar o ceticismo do mercado quanto a sua autonomia em relação ao Planalto, sendo, em geral, visto como uma ponte entre o Governo e o mercado. Contudo, encontra-se no centro das expectativas do setor privado, que pressiona por ações no combate à inflação, enquanto enfrenta a pressão do Governo para reduzir a taxa de juros.