Atualmente, há mais de 40 pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) pendentes no Senado. Sabe-se que os ministros do STF podem ser destituídos de seus cargos em casos de crimes de responsabilidade. No entanto, os critérios para o impeachment dessas autoridades dependem da interpretação dos parlamentares responsáveis pelo julgamento.
Embora o impeachment tenha uma base jurídica, sua avaliação é predominantemente política e requer um quórum elevado para aprovação: dois terços dos membros do Senado, ou seja, 54 dos 81 senadores.
O STF é a mais alta instância do sistema judiciário brasileiro e atua como o guardião da Constituição. Caso ocorra um impeachment, podem surgir graves consequências para a credibilidade da Corte e para o sistema judiciário como um todo.
Entre os possíveis danos, destaca-se o desgaste da confiança pública na imparcialidade e integridade do STF, gerando a percepção de que as decisões judiciais podem ser influenciadas por motivações políticas ou pessoais. Além disso, um impeachment pode estabelecer um precedente perigoso, incentivando a utilização de processos políticos para atacar juízes com base em suas decisões, o que comprometeria a autonomia do Judiciário.