Brasília (DF) – Nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro foram realizadas as formaturas das três primeiras turmas do Projeto Reciclasse. Estiveram presentes o presidente da Fundação Republicana Brasileira, Mauro Silva; Christina Pedra, coordenadora de assuntos institucionais da Fundação e do projeto; Perpétua Vieira, conselheira tutelar de Santa Maria e apoiadora da iniciativa; Waldir de Carvalho, representante do vice-presidente da instituição, Evandro Garla; equipe de voluntários; membros da comunidade e formandos.
A primeira turma certificada foi no Novo Gama, em seguida foi a vez dos concluintes de Planaltina e por fim, os alunos de Valparaíso, cidades do Goiás, na região conhecida como entorno do DF.
Mauro Silva parabenizou aos alunos pelo comprometimento e produtos confeccionados; aos voluntários da Fundação, que colaboraram com a iniciativa; e também, aos que identificaram a necessidade da comunidade e convidaram a instituição a levar o curso aos locais. “Agradeço a todos os presentes. Essa iniciativa visa o incentivo, principalmente às comunidades carentes, de atividades voltadas ao aprendizado de algo que, além de promover consciência ambiental, também pode gerar renda. Nosso objetivo é expandir este trabalho.”, disse.
As aulas são ministradas em locais cedidos por associações parceiras da comunidade. Os alunos aprendem a confeccionar bolsas com caixas de leite e suco recicladas. A primeira aula do projeto no Novo Gama (GO) foi realizada na casa de Núbia Ribeiro, aluna do projeto. “Todas as caixas de leite e suco que tenho em casa guardo para fazer as bolsas”, ressalta.
Para Christina Pedra, ensinar a reciclagem é muito gratificante e, além de gerar renda extra, contribui para o bem estar da comunidade. “Agradeço a oportunidade de passar isto a vocês. Ensinar a reciclagem é muito importante. Essa consciência é essencial para nós e colabora muito com a natureza. Os problemas do meio ambiente estão aí, todo mundo vê”, enfatiza.
Rosemeire Silva, voluntária do projeto, garante que os resultados são visíveis. “A autoestima dos alunos melhorou bastante, principalmente as mulheres. Agora elas se sentem mais ativas, úteis, e estão motivadas. A caixa que antes era vista como lixo, vira produto e gera renda”, afirma.
A ideia do projeto é atender também às cidades satélites do DF. As próximas turmas serão formadas em Samambaia, Santa Maria e Águas Lindas de Goiás (GO).
Por Mariana Maciel e Suellen Siqueira
Foto: Jessé Vieira