Macapá (AP) – Com o objetivo de auxiliar mulheres de forma preventiva em situações de violência, a Secretaria de Extraordinária de Políticas para as Mulheres do Amapá, lançará no dia 28 de março o aplicativo “Denuncie Mulher Amapá”. O aplicativo (APP), que poderá ser baixado gratuitamente por celulares e tablets, vai acolher denúncias de casos de violência contra a mulher e realizará todo o fluxograma que compõe a Rede de Atendimento à Mulher.
A disponibilidade do recurso tecnológico, segundo a secretária Alie Gurgel (PRB), é resultado de parcerias com o Centro de Gestão da Tecnologia da Informação (Prodap), Ministério Público e Tribunal de Justiça e contará com o apoio total da Procuradoria Geral do Estado.
“O aplicativo ‘Denuncie Mulher Amapá’ é inédito no país, pois não é um aplicativo só de denúncia, mas de monitoramento da rede de atendimento à mulher. A partir do momento que a mulher tiver o aplicativo, ela poderá fazer um cadastro como se estivesse na delegacia e as redes de atendimento da mulher vão ter acesso à denúncia e o caso será encaminhado para a entrada na qual ele se enquadre. Também acionamos o conselho do direito da mulher para que ele faça o monitoramento para que esse sistema esteja funcionando a contento da população”, explica a secretária.
Aline acredita que a ferramenta será essencial e vai ajudar na diminuição da violência contra as mulheres no estado.
“Vamos reduzir os índices de violência e criar políticas públicas efetivas. Hoje sem dados, sem saber que tipo de crime assola as mulheres, você faz política no escuro. E isso é prejudicial ao avanço da segurança para as mulheres. Então, vamos fechar o cerco e ter dados estatísticos e monitoramento dessas mulheres vítimas de violência para que elas não venham até a chegar a óbito”, ressalta Aline.
Os órgãos que vão compor a rede de proteção à mulher são: Hospital de Emergência (HE), Polícia Militar (PM), Ministério Público Estadual (MPE), Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram), Centro de Atendimento à Mulher e à Família (Camuf), Defensoria Pública do Estado (Defenap), Polícia Técnico-Científica (Politec) e a Casa Abrigo Fátima Diniz.
Texto: Agência PRB Nacional
Foto: Douglas Gomes