Rio de Janeiro (RJ) – O prefeito Marcelo Crivella (PRB) inaugurou, nesta segunda-feira (14), o novo laboratório do Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande, Zona Oeste. No espaço, totalmente reformado, há agora equipamentos mais modernos e são realizados 1,1 mil exames de emergência por dia. O hospital é administrado há três meses pela empresa municipal Rio Saúde, que manteve 97% dos funcionários contratados pela organização social (OS) que geria a unidade. Com um choque de gestão, a Rio Saúde fez subir para 70% a avaliação positiva da população sobre o atendimento.
“Mais de 30 mil exames estão sendo feitos por mês, com excelente precisão e todo o equipamento novo. O Rocha Faria é um novo hospital depois que saiu a OS e entrou a Rio Saúde. A avaliação dos pacientes mostra que já conseguimos um grande avanço”, destacou o prefeito.
Crivella ressaltou que o ideal seria a empresa municipal gerir todas as unidades de saúde. Mas, para isso, a legislação federal teria que mudar.
“No princípio do meu governo, fui ao ministro da Saúde e entreguei a ele um modelo de uma Medida Provisória. Se nós tivéssemos as empresas municipais de saúde, no Brasil inteiro, com os gastos de pessoal fora da Lei de Responsabilidade Fiscal, poderíamos fazer em toda a rede, mesmo nas clinicas de família, o que fizemos no Rocha Faria. Não podemos porque, quando eu gasto com pessoal da OS, é custeio. E quando eu gasto com pessoal na rede pública municipal, esbarro no limite de 54% que tenho em relação à nossa receita corrente líquida. Esse é o problema”, explicou.
Corujão, mutirão e mais
O prefeito listou iniciativas de seu governo, como Corujão da Saúde, que nos primeiros dois meses realizou mais de duas mil cirurgias eletivas em terceiro turno nos hospitais (à noite e nos finais de semana); Mutirão da Catarata, para zerar uma fila de 15 mil pessoas que aguardam por operação no Sisreg (Sistema de Regulação); e o programa Sem Varizes, com método inovador, sem cirurgia ou internação, para dar alívio a pacientes que sofrem com feridas graves nas pernas. Crivella citou ainda as melhorias na rede municipal de saúde:
“-Muitos cidadãos deixaram de ter plano de saúde e agora dependem do município. Assumimos hospitais das redes estadual e federal com muitos problemas. Mas nossas enfermarias estão abertas. Ano passado, entregamos mais de 1,2 bilhão de insumos e remédios, e este ano compramos mais R$ 150 milhões em medicamentos. Nossos estoques estão completos. E também estamos recebendo R$ 50 milhões em equipamentos. Com toda essa crise, o município está fazendo sua parte para minorar o sofrimento do povo”, disse
Mais qualidade no Rocha Faria
O novo laboratório começou a funcionar no dia 8 de maio, no setor onde antes estava a documentação hospitalar, no prédio principal, o que dá mais segurança e agilidade ao serviço.
“Antes, as amostras coletadas tinham que ser levadas para um laboratório que ficava fora do prédio do hospital e que estava em péssimas condições de conservação”, contou Ronald Munk, presidente da RioSaúde.
Os serviços disponíveis para exames de sangue são os seguintes: hemograma, glicose, ureia, creatinina, grupo sanguíneo e enzima cardíaca, dentre outros da rotina hospitalar. Nos exames de imagem são oferecidos raio X, tomografia, ultrassonografia.
Texto e foto: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro