Salvador (BA) – O PRB Igualdade Racial, coordenado nacionalmente pela deputada federal licenciada e atual secretária de Promoção Social e Combate à Pobreza de Salvador, Tia Eron (PRB-BA), tem realizado uma série de reuniões desde o mês junho no intuito de organizar e solidificar as executivas estaduais do movimento em todo o país. O segmento prepara uma cartilha de diretrizes bem como um encontro nacional em 2017 para apresentar os avanços e debater os desafios da igualdade racial na sociedade.
Segundo Tia Eron um dos grandes desafios do movimento é imprimir a visão da consciência política necessária para a promoção da igualdade através da equidade, sem o uso do tema como plataforma política e sim como conscientização dos marcos legais como conquista de todos. “Precisamos avançar enquanto sociedade quando falamos em igualdade. Observo nas minhas redes sociais a dificuldade de compreensão do que é valorização e separatismo. Vivemos um tempo que por muitas vezes parece a volta de anos passados, que ao falarmos de igualdade somos chamados de ‘politicamente corretos’ de forma pejorativa. Precisamos municiar nossa militância a fim de saber como responder e se portar. Não estamos batalhando pelo separatismo, pelo contrário, nosso segmento é a resposta de anos de sofrimento que nossos ancestrais sofreram na nossa terra. Lutamos por justiça racial, mas no PRB acima de tudo lutamos pelo Brasil e nenhuma bandeira defendida está acima dos brasileiros. Precisamos passar a mensagem de que igualdade racial é um tema não somente dos negros, mas de todos”, pontua a coordenadora nacional.
Estruturado em 15 dos 27 estados da federação, o PRB Igualdade Racial segue avançando nas metas estabelecidas para 2017. Para a coordenadora estadual no Mato Grosso do Sul, Raquel Correia, que vem organizando a secretaria nacional do movimento, manter unidos os coordenadores e motivar os novos representantes é tarefa essencial. “Estamos trabalhando a organização e valorização dos nossos coordenadores estaduais, pois são eles que convivem diariamente com os desafios e pautas próprias de seus estados. A cartilha de diretrizes será a representação dos nossos coordenadores, pois estamos contando com a participação de todos para fazermos algo que realmente seja aplicado e gere resultados”, destaca Raquel.
Raquel ressalta ainda a importância de todos os estados, destacando a frente de luta que se levanta com os coordenadores de São Paulo (Cleuder de Paula); Rio de Janeiro (vereadora Leide); e Goiás, com a superintendente de políticas públicas para Igualdade Racial do estado, Marta Ivone.
Texto e foto: Ascom – PRB Igualdade Racial
