Apesar do aumento do número de vagas de graduação em Medicina desde a implementação da Lei do Mais Médicos em 2013, esse crescimento ainda não foi suficiente para atender completamente à demanda de profissionais da saúde e facilitar a descentralização dos cursos de Medicina.
Enquanto o governo defende os critérios já estabelecidos em lei, o CFM (Conselho Federal de Medicina) opõe-se, argumentando que a abertura indiscriminada de escolas médicas pode comprometer a qualidade da formação dos profissionais e a infraestrutura da saúde local. Diante do conflito, caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF) a decisão final.
Por fim, ressalta-se que há outras políticas públicas com finalidades semelhantes, mas baseadas em um viés liberal, como é o caso do projeto do dep. Roberto Duarte (Republicanos/AC) PL 1218/24, que propõe a implementação de benefícios nos processos seletivos aos candidatos, de acordo com as vulnerabilidades econômicas e sociais específicas de cada região.