Executivo enfrenta esvaziamento na reta final para as eleições gerais de 2026 – Conjuntura Republicana Ed. nº 213

Executivo enfrenta esvaziamento na reta final para as eleições gerais de 2026 – Conjuntura Republicana Ed. nº 213

Às vésperas das eleições de 2026, o Governo Federal enfrenta um cenário de crescente fragilidade política, agravado pela debandada de aliados estratégicos, como PP e PDT, que integram a base governista, e pelo afastamento de ministros que disputarão cargos no pleito

Além disso, o distanciamento progressivo de partidos influentes do Centrão, aliado à atuação da recém-criada federação União Progressista (UP), de perfil oposicionista, amplia os desafios para a tentativa de reeleição do atual presidente.

Diante desse quadro, o governo busca mitigar os impactos negativos por meio de uma estratégia focada na gestão da saída dos ministros que concorrerão às eleições. Ciente da centralidade do Senado na tramitação de pautas sensíveis e na aprovação de indicações para cargos públicos, o Palácio do Planalto aposta na candidatura de ministros com alta popularidade para essa Casa, com o objetivo de conter o avanço da oposição e preservar a governabilidade.

Paralelamente, o governo tem intensificado esforços para recompor sua base aliada, oferecendo cargos e promovendo medidas de apelo popular, ao mesmo tempo em que articula alianças estratégicas para recuperar o capital político necessário à disputa eleitoral e garantir a estabilidade institucional.

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