Lentidão na implementação do Marco Legal do Saneamento atrasa o acesso à água potável e ao tratamento de esgoto – Conjuntura Republicana Ed. nº 183

Lentidão na implementação do Marco Legal do Saneamento atrasa o acesso à água potável e ao tratamento de esgoto – Conjuntura Republicana Ed. nº 183

O aniversário do Marco Legal do Saneamento Básico, no dia 15 de julho, favoreceu o debate sobre o acesso da população à água enca­nada e ao tratamento de esgoto. Segundo o Instituto Trata Brasil (ITB), cerca de 32 milhões de bra­sileiros não têm acesso à água po­tável e mais de 90 milhões estão sem coleta de esgoto.

Assim como a Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada em agosto de 2010, o Marco do Sanea­mento é uma política pública com orientações nacionais, o que torna a implementação dessas políticas um projeto de Estado e não apenas uma demanda local de determina­dos municípios.

Essa importante característica per­mite que, mesmo sem o apelo dos gestores nas esferas municipais, as administrações sejam induzidas a executar a agenda programática que amplia o acesso à água potável e coleta de esgoto.

Destaca-se que, assim como o Pla­no de Resíduos Sólidos, o Marco do Saneamento não tem sido imple­mentado na sua totalidade, mas tem garantido que haja avanços no melhoramento dessas questões, que antes estavam ofuscadas pela falta de mobilização política cau­sada, principalmente, pela falta de visibilidade dessas infraestruturas que costumam ficar enterradas no subsolo das cidades.

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