Marco Temporal das Terras Indígenas é discutido em Comissão de Conciliação promovida pelo STF – Conjuntura Republicana Ed. nº 182

Marco Temporal das Terras Indígenas é discutido em Comissão de Conciliação promovida pelo STF – Conjuntura Republicana Ed. nº 182

O Marco Temporal das Terras Indí­genas tem sido um dos principais conflitos institucionais entre os Três Poderes. Nesse contexto, a promulgação da Lei 14.701/2023, que estabelece a data-limite para a ocupação das terras indígenas, é o ápice dessas discussões.

Assim, a busca pela pacificação do conflito culminou na criação da Comissão Especial de Conci­liação no Supremo Tribunal Fede­ral, composta pela organização Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – Apib, o interlocutor do Planalto, o senador Jaques Wag­ner (PT-BA) e os deputados Pedro Lupion (PP-PR) e Lucio Mosquini (MDB-RO) representando a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

O primeiro encontro da Comissão, na última segunda-feira (5), foi mar­cado por embates e discordâncias.

Na reunião inicial do grupo, a Apib foi relativamente inflexível e condi­cionou a continuidade da sua par­ticipação à suspensão do Marco Temporal. A organização também criticou a presença de parlamenta­res associados à FPA, evidenciando que ela pode não estar disposta a conversar com o agro brasileiro.

Por fim, ainda é cedo para inferir sobre o sucesso ou o fracasso da comissão, mas o tom das declara­ções sinaliza uma dificuldade de diálogo.

compartilhe com amigos: