Brasília (DF) – Em virtude da realização do II Seminário de Formação Política realizada pelo movimento Mulheres Republicanas durante os dias 7, 8 e 9 de novembro, Renato Junqueira representou a Fundação Republicana Brasileira (FRB) e exibiu o trabalho da entidade na abertura do evento, assim como palestrou a respeito das novas diretrizes do Republicanos e abordou os cursos oferecidos pela Faculdade Republicana. O diretor da instituição de ensino superior, Leonardo Barreto, também marcou presença no seminário e foi um dos conferentes da sexta-feira (8), levantando a temática de Ciência Política.
Para Junqueira, “estamos vivendo uma nova era tecnológica que permite que as pessoas se mantenham bem informadas e o papel da FRB é levar adiante conhecimento e cidadania a todos. Hoje vocês estão proporcionando um grande incentivo à candidatura feminina nas eleições e a importância das mulheres na política é imensurável”, garantiu o republicano.
A FRB mantém parceria com o movimento Mulheres Republicanas e foi pioneira na disseminação de empoderamento ao lançar o Curso de Lideranças Femininas, disponível presencialmente e on-line.
Por Ellen Fernandes – Ascom FRB Fotos: Carlos Gonzaga – Ascom FRB
Profissões ligadas aos cuidados com os idosos são as profissões do futuro, diz vice-presidente do Conselho Nacional da Pessoa Idosa (CNDPI), Bahij Amin Auh Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil
Neste domingo (1º), comemora-se o Dia Internacional do Idoso. A data foi instituída em 1990 pela Organização das Nações Unidas (ONU) para homenagear os mais velhos e também chamar a atenção para as questões que os envolvem. No Brasil, o desafio é duplo. O país, que era considerado jovem, vive o aumento da expectativa de vida, que está mudando esse quadro. Até 2060, a população com 80 anos ou mais deve somar 19 milhões de pessoas, diz o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Até lá, o país tem o desafio de promover a valorização das pessoas mais velhas e garantir políticas para que elas envelheçam com qualidade.
Vice-presidente do Conselho Nacional da Pessoa Idosa (CNDPI), Bahij Amin Auh afirma que a mudança começa com educação. “O Brasil conquistou a vitória de aumentar a longevidade da sua população. Hoje, vive-se mais – a média de expectativa de vida da população brasileira é de mais de 75 anos. Agora, é preciso um amplo programa educacional, para que toda a população tenha noções básicas sobre o processo de envelhecimento, para que valorize e respeite a pessoa idosa”.
Hoje, já há previsão legal, inclusive no Estatuto do Idoso, de 2003, para que os sistemas escolares trabalhem conteúdos sobre esse tema, mas, segundo Auh, isso não tem sido feito. Representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ele diz ainda que a promoção dessa valorização passa pela garantia de mais informações para os idosos acerca dos seus próprios direitos.
Outro desafio do país é aumentar a oferta de políticas públicas que garantam que a população idosa envelheça de forma ativa. “Não adianta um corpo vivo. É preciso que a mente e as relações das pessoas idosas estejam em atividade”, afirma. Uma das questões mais relevantes para ele é a política de acolhimento. Diante de mudanças nas configurações sociais, muitos idosos passaram a ficar sem companhia em casa e sem receber os cuidados necessários, conversar ou contar com o apoio da família para desenvolver atividades.
Políticas de acolhimento
De acordo com dados do Sistema Único de Assistência Social (Suas), há, no Brasil, 1.669 instituições de acolhimento de idosos. Muitas pessoas conhecem apenas as instituições de longa permanência, conhecidas popularmente como asilos. Não obstante, existem outros modelos em funcionamento no país, como os centros de convivência, onde idosos que têm autonomia praticam atividades recreativas e aprendem novos ofícios, e os chamados centros-dia, que em geral recebem pessoas que precisam receber algum tipo de atendimento terapêutico.
Tais opções ainda são restritas e estão concentradas em grandes centros urbanos, mas podem ser saídas para a situação vivenciada por muitos idosos que não têm companhia e também para os membros de famílias que precisam ou desejam trabalhar fora de casa, mas têm responsabilidades com os mais velhos.
Atualmente, cerca de 60 mil pessoas usam os diferentes serviços de acolhimento existentes, informa a coordenadora-geral de Serviços de Acolhimento do Ministério do Desenvolvimento Social, Nilzarete de Lima. Apesar de o número ser expressivo, Nilzarete diz que ainda há desconhecimento sobre os serviços e também preconceitos. “É muito presente a ideia de que as pessoas acolhidas nessas instituições são aquelas que não têm mais família e que, por isso, o atendimento dado não é adequado e não respeita a individualidade delas”.
Nilzarete reconhece, contudo, que problemas existem, e diz que tem buscado superá-los. Um problema central é a diversidade de padrões adotados nas instituições, o que está relacionado ao fato de 70% a 80% delas serem ligadas a instituições filantrópicas ou outros tipos de organizações da sociedade civil, explica Nilzarete. O governo federal participa dessa política por meio do cofinanciamento das ações e do estabelecimento de regras de funcionamento.
Nos últimos anos, o governo atua para reordenar a prestação dos serviços. Superando a antiga concepção assistencialista rumo à afirmação da assistência social como direito, diz Nilzarete, “a gente vem trabalhando com uma política de inclusão dos idosos à comunidade e de reordenamento dessas unidades, para que seja adotada uma nova visão, como política de Estado, de direito e de proteção social”. Em vez de um lugar onde os idosos são abandonados ou de um hospital permanente, ela propõe que as instituições sejam a casas dessas pessoas e ofereçam atendimento humanizado.
Para promover essa visão, ela ressalta que o Ministério do Desenvolvimento Social participa de uma câmara técnica que, junto com outras pastas, conselhos de direitos e organizações da sociedade civil, objetiva estudar a rede existente e propor esse reordenamento. Financiamento, estrutura dos locais e características dos serviços ofertados são algumas das questões analisadas. “Queremos que as famílias tenham a segurança de que vão deixar alguém no serviço de atendimento, mesmo o temporário, e de que esse parente vai ser cuidado”, afirma.
Formação profissional
Outro desafio para que os idosos recebam atendimento de qualidade é a qualificação profissional de quem trabalha com essa população. “As profissões ligadas aos cuidados com os idosos são as profissões do futuro. O envelhecimento da população vai gerar o aumento das oportunidades de trabalho para pessoas que cuidem dos idosos”, alerta Bahij Amin Auh.
Tal percepção, contudo, ainda não foi absorvida a contento pelas instituições de ensino. Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia de São Paulo, Carlos André Uehara avalia que muitos profissionais em atuação não receberam formação com um olhar gerontológico. Exemplo disso é a abordagem que infantiliza o idoso, que ele considera inadequada.
Além disso, Uehara explica que o modelo de atenção à saúde atual é baseado na busca da cura de doenças agudas, enquanto cresce o número de idosos que convivem com doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e doenças respiratórias. Nestes casos, o que resolve “não é uma consulta de 2 minutos, que passa remédio e marca retorno – é preciso mais acompanhamento”.
Recentemente passamos por um processo de afirmação ideológica. A alteração da sigla PRB para Republicanos não se trata de uma mudança meramente estilística com objetivos de angariar novos seguidores, como muitos partidos têm feito. De outra forma, é bem provável que tal atitude demande uma grande reorganização interna da agremiação e talvez até possamos perder o apoio de alguns que se aproximaram no passado e hoje discordam em alguma medida da nossa postura. Entretanto, sabemos que para crescer forte e saudável, às vezes é necessário cortar em sua própria estrutura, por mais difícil que isso seja. Inclusive, essa situação lembra muito comportamento de uma árvore que, sendo podada na estação correta, faz-se necessário que os ganhos destoantes sejam retirados a fim de que o tronco cresça robusto, vigoroso e gere bons frutos.
Diferentemente do que se possa imaginar, o nosso compromisso ideológico com o republicanismo não se alterou. Aliás, nada do que o partido está afirmando hoje pode ser considerado distante daquilo que já criamos anteriormente. A grande diferença é que estávamos emersos num contexto generalista e, por isso, deixamos de dar ênfase em alguns pontos. Portanto, o PRB continua defendendo a racionalidade e o compromisso com aquilo que é público. Afinal de contas, as virtudes cívicas que inspiram o amor e o respeito pelos bens públicos é um ideal que jamais abandonaríamos. Assim, utilizaremos esse compromisso com o republicanismo para afirmar categoricamente a necessidade de uma economia liberal e o conservadorismo nos costumes.
A Fundação Republicana Brasileira – FRB está aqui justamente para esclarecer esses dois termos. É nosso dever como instituição político-partidária auxiliar o partido na fixação do seu posicionamento político-ideológico. Sendo assim, ser liberal na economia é em linhas gerais, acreditar que as decisões econômicas devem concentrar-se no indivíduo e não no governo. Isso nos faz pensar que o Estado deveria estar mais preocupado em garantir coisas essenciais para o dia a dia do cidadão, como a segurança pública, por exemplo. E dessa forma, por meio de um ambiente seguro e estável as pessoas terão condições trabalhar dignamente e lutar pelo seu pão de cada dia. Portanto, somos contrários ao pensamento de que o Estado deveria gerir grandes negócios, adquirindo grandes empresas com pouca eficiência e que acumulam casos comprovados de corrupção.
Por outro lado, o conservadorismo preza pela manutenção da ordem política, sem mudanças drásticas. Daí, observa-se a oposição aos movimentos revolucionários e progressistas. Ao dizer que somos conservadores nos costumes estamos afirmando que defendemos a família tradicional composta por homem e mulher. Além disso, cremos na liberdade e na ordem para que os cidadãos possam livremente professar a sua fé sem quaisquer prejuízos à sua imagem. O conservadorismo também passa pela defesa da propriedade privada que, para essa corrente é algo inviolável. Em resumo são esses os princípios norteadores do partido, que também vão orientar nossos políticos desde a tomada de decisão nos municípios até no Congresso Nacional. E pra quem ficou na dúvida, a FRB esclarece: o PRB é o único partido no Brasil que continua sendo dez. Ou seja, nossa legenda permanece a mesma de sempre. Somos 10 na defesa do gasto público eficiente e racional. Somos 10 no comprometimento e respeito com a família tradicional. Resumindo: somos 10 em acreditar num Brasil melhor!
Renato Junqueira – presidente da Fundação Republicana Brasileira
O Partido Republicano Brasileiro – PRB, por meio do nosso presidente Marcos Pereira, abriu um novo canal de diálogo para que os militantes pudessem expor sua avaliação sobre o partido hoje e suas contribuições pensando nos rumos futuros da legenda. Nesse mesmo sentimento, a Fundação Republicana Brasileira – FRB, como braço estendido do partido, tem trabalhado incansavelmente para fortalecer ainda mais a interlocução entre a executiva nacional e os diferentes setores da militância. Foi pensando nisso que iniciamos 2019 com propostas inovadoras. Neste ano, direcionaremos esforços em promover cursos em formato de debates em vários municípios ainda não visitados.
Por meio do curso de política presencial e itinerante, a FRB já visitou todos os estados brasileiros levando capacitação a mais de 28 mil pessoas. Todavia, nosso intuito agora é estreitar ainda mais o contato com as municipalidades. Só nesse primeiro trimestre a FRB já realizou cursos em três diferentes municípios do estado de São Paulo, a saber: Mauá, Ribeirão Preto e Ribeirão Pires. Além disso, também estivemos em Aracajú – SE. O melhor é que nossa agenda não para por aí, até junho estão previstos cursos em ao menos quatro cidades da Bahia, Tocantins além do Ceará e do Paraná.
Acredito que todos nós entendemos e carregamos a identidade do nosso país, a mesma coisa acontece com os estados. Cada um com a sua cultura, diferentes sotaques e apreço pelas comidas típicas, mas lá no fundo temos consciência que tanto o país quanto os estados e municípios são convenções sociais nos quais foi estipulado um território para que as relações sociais e econômicas acontecessem. No entanto, tratando-se da municipalidade, essa realidade é um pouco diferente. Nos municípios as interações entre pessoas são maiores e mais intensas. São nos municípios que os alimentos são produzidos, as fábricas são instaladas e é lá também que os serviços são negociados. Sabendo que política é aquilo que se faz com o outro, até arriscaria dizer que a municipalidade é o local onde política acontece por excelência. E é por isso que a FRB aposta na contribuição dos municípios para ajudar o partido a pensar o seu futuro e se projeta para uma relação forte e direta com os cidadãos.
Além disso, deve-se lembrar que o compromisso com a municipalidade é algo que já nasceu junto com o PRB. Quem conhece um pouco da nossa história sabe que o nome da sigla já foi Partido Municipalista Renovador – PMR. Para aqueles que pensavam que com a alteração do nome para Partido Republicano Brasileiro-PRB seu empenho com as municipalidades se modificaria, enganaram-se redondamente. Pelo contrário, com a mudança trouxemos as virtudes cívicas e zelo pela coisa pública do republicanismo para os diferentes municípios brasileiros. Assim, a FRB se apresenta como uma grande facilitadora desse canal de diálogo em cada cidade que visitamos realizando cursos e capacitações.
Por fim, deixo um convite especial aos prefeitos, vereadores e lideranças municipais que queiram receber um curso aí no seu município, para fazê-lo é só entrar em contato conosco por meio do portal da FRB ou enviar mensagem para o nosso e-mail institucional. Será um imenso prazer atendê-los!
Renato Junqueira – presidente da Fundação Republicana Brasileira
Ação acontece em continuidade à campanha “Doe Livros. Ajude a Escrever um Futuro Melhor”
Brasília (DF) – A Fundação Republicana Brasileira (FRB) promoveu no último sábado (17) no Museu Nacional de Brasília, a segunda edição do Curso de Auxiliar de Biblioteca para agentes de leitura do programa Mala do Livro. A iniciativa é fruto de uma parceria da FRB e da coordenação do projeto. Agentes de diversas localidades do Distrito Federal participaram do aulão, que esclareceu noções básicas de como organizar uma biblioteca comunitária, administração de acervo, catalogação, estrutura física e organizacional. Ao todo 10 horas-aulas serão oferecidas gratuitamente com certificação. O próximo encontro da turma será no sábado (24/11).
Para a professora Luciana Santos, todas as etapas desse aprendizado são necessárias para um bom atendimento ao usuário. “Esses alunos saem daqui hoje aprendendo a ter um cuidado diferenciado em relação aos acervos que eles vão tratar. Saem com um olhar bibliotecário e o mais importante: trabalhando de uma forma que aproxima o usuário e o incentiva ainda mais à leitura”, ressaltou.
A agente de leitura Jalline de Sousa, que disponibiliza esses livros para moradores do Paranoá Parque, destacou que acessibilidade é um incentivo a mais para o leitor. “O conteúdo só tem a agregar, as técnicas explicadas aqui são valiosas e vão ajudar no meu dia a dia para deixar o meu acervo mais acessível aos usuários”.
“Tivemos o privilégio de conhecer a Fundação Republicana Brasileira. Primeiro a instituição faz uma doação considerada de quase 8 mil livros, depois nos prestigia com esse curso de excelência e necessário para a categoria pro fortalecimento do livro e da leitura. Eu estou muito feliz com essa oportunidade”, observou Maria José, gerente do projeto Mala do Livro. O grupo é composto, na sua maioria, por jovens que trabalham como voluntários levando os títulos doados para incentivar a leitura na comunidade.
Para o presidente da FRB Renato Junqueira, os agentes têm um papel relevante na sociedade. “É com muita satisfação que a instituição oferece esse curso para profissionais que têm a missão de fazer chegar os livros até crianças, adolescentes, adultos e pessoas que precisam de educação e que precisam de conhecimento. Educação é a base de tudo e na FRB é prioridade”.
Saiba mais
O Curso de Auxiliar de Biblioteca é uma ação continuada da campanha “Doe livros. Ajude a Escrever um Futuro Melhor”, lançada pela FRB em outubro de 2016. A primeira edição aconteceu em Planaltina/DF.
Por Eulla Carvalho – Ascom FRB
Fotos: Carlos Gonzaga – Ascom FRB
Brasília (DF) – A Fundação Republicana Brasileira (FRB) lançou nesta quarta-feira (24), no Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), a terceira edição da campanha “Doe livros. Ajude a escrever um futuro melhor”. O ato de lançamento contou com a presença do presidente da FRB Renato Junqueira e com o chefe de gabinete do órgão, Léo Vivas.
O projeto foi criado pela instituição em 2015 e tem como objetivo incentivar a população a doar livros, gibis e revistas que estão sendo subutilizados em casa. Durante a campanha, foi disponibilizado um ponto de coleta no MDIC, na Esplanada dos Ministérios (DF).
O material arrecadado será destinado a uma biblioteca pública, escola ou projeto social de alguma região administrativa do Distrito Federal. A iniciativa já arrecadou mais de 18 mil exemplares nas edições anteriores.
Para o presidente da FRB Renato Junqueira, o incentivo à leitura é essencial. “Temos um carinho muito grande por esse projeto quando nós doamos o livro. Nós doamos educação, conhecimento, informação e nós sabemos que no Brasil em que nós vivemos, a educação é a base de tudo”, lembrou.
“Quando nós soubemos que as doações iriam para comunidades carentes e bibliotecas que têm necessidade de receber esses livros, para incentivar principalmente crianças no convívio e no costume da leitura, ficamos muito felizes. Nós nos sentimos honrados e satisfeitos de poder abrir essa porta e permitir que a Fundação Republicana Brasileira aqui coloque essa caixa para receber as doações”, destacou Léo Vivas.
As doações podem ser feitas até o dia 29 de março de 2019.
Por Eulla Carvalho – Ascom FRB Fotos: Carlos Gonzaga – Ascom FRB
Encontro fomentou debate sobre riscos de consumo químico nos alimentos
Brasília (DF) – Na manhã desta quarta-feira (10), a Fundação Republicana Brasileira – FRB, realizou a quarta edição do Bate-papo Político na Faculdade Anhanguera da Asa Norte, localizada na capital federal. O projeto foi embasado no tema “Sustentabilidade: o desafio de produzir mais gerando menos impactos” e discutiu os efeitos dos agrotóxicos na saúde humana com os estudantes dos cursos de Fisioterapia e Enfermagem. A pauta englobou também o cultivo orgânico, os alimentos transgêneros e o PL nº 6.299/2002, que flexibiliza as regras de fiscalização de resíduos químicos na agricultura nacional.
O mediador do encontro foi o cientista político Valdir Pucci, parceiro da Fundação. Também foram convidados o engenheiro agrônomo Antônio Dantas (Emater) e a especialista em Vigilância de Saúde Ambiental Iara Campos (Secretaria de Saúde do DF) para dialogarem sobre o real papel do controle químico, mais conhecido como agrotóxico, além de políticas públicas que regulam a aplicação de produtos e os efeitos do consumo excessivo.
A estudante Denise Souza Silva relatou suas impressões sobre o evento. “Não conhecia a Fundação e gostei de ver que a instituição se importa em saber o que a população pensa. O que os dois profissionais falaram abriu outros pontos de vista para analisarmos tudo que foi apresentado”, afirma.
Para Samuel dos Santos, graduando de Fisioterapia, “o debate foi informativo porque nós da área da saúde cuidamos de pessoas e precisamos estar atentos com tudo que possa prejudicar os nossos pacientes. A maioria consome alimentos com agrotóxicos e isso reflete muito no organismo”.
O presidente da FRB, Renato Junqueira, abriu o evento e destacou alguns dos principais serviços da entidade. Para ele, “chegamos à quarta edição do Bate-papo tratando sobre um assunto de total relevância para o nosso país, que é o desenvolvimento sustentável, e trouxemos especialistas na área para que, junto dos alunos da Anhanguera, possam discutir esse tema que impacta o nosso dia a dia”, assevera.
Mais sobre o projeto Bate-papo Político
A proposta segue o formato talk show e possui como objetivo despertar o diálogo entre acadêmicos e especialistas dos temas escolhidos para deliberar e buscar soluções de problemáticas sociais por meio de políticas públicas para assuntos essenciais à população. O projeto já abordou corrupção, reforma do ensino médio, combate à exploração sexual de crianças e adolescentes e sustentabilidade.
Por Ellen Fernandes – Ascom FRB Fotos: Carlos Gonzaga – Ascom FRB
Segunda edição de formação inclusiva atende comunidade surda do DF
Brasília (DF) – Na manhã desta sexta-feira (28), a Fundação Republicana Brasileira – FRB, promoveu pela segunda vez o Curso de Política para Surdos na sede da Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos do Distrito Federal (Apada/DF), localizada no centro da capital federal. Toda a aula foi simultaneamente traduzida pelos intérpretes em Libras William Tomaz e Nilson Ribeiro.
Cerca de 50 estudantes atendidos pela entidade inclusiva participaram da palestra, que foi promovida pelo doutor em Ciência Política e coordenador acadêmico da FRB Leonardo Barreto. O especialista afirmou a importância da iniciativa para a comunidade surda: “Assim como eu estou aqui trazendo política pro pessoal, também estou compreendendo como eles percebem o mundo da política, então a gente está aqui construindo pontes entre nós, permitindo que todo mundo possa ter uma participação política independente de alguma diferença física e ajudando a realização da cidadania”, ressaltou Barreto.
A participante Ana Cristina Costa abordou as dificuldades da pessoa surda na introdução à política no Brasil. “Na minha vida inteira eu nunca havia tido informação política, nem quando eles colocam o intérprete de Libras na janelinha da TV nas propagandas eleitorais, pois é muito rápido. Não consigo perceber uma coerência com o que está sendo apresentado visualmente na sinalização, então permanecia na ignorância no assunto por causa disso. Hoje tive meu primeiro contato real com a Ciência Política”.
Para Marcos de Brito, coordenador da Apada/DF, “a questão da surdez passa por essa barreira da comunicação desde a família até as instâncias finais da sociedade, que é a política, ainda mais neste ano eleitoral. Logo, é muito importante o acesso à informação. O surdo, para se sentir uma pessoa empoderada, precisa saber quem será seu representante, que mostre que ele tem direitos e eles devem ser cumpridos. De acordo com o Ministério da Saúde, há 10 milhões de deficientes auditivos (surdos) no Brasil, então é muito importante que hajam ações como a que a FRB está realizando, para que eles façam escolhas responsáveis”
Renato Junqueira, presidente da FRB, encerrou o curso convidando os estudantes à conscientização política: “É essencial nós refletirmos, analisarmos e estabelecermos critérios de avaliação diante do quadro político para não comprometermos o futuro do nosso país. A nossa geração precisa se envolver e participar mais das mudanças”, destacou.
Por Ellen Fernandes – Ascom FRB Fotos: Mazé Rodrigues – Ascom FRB
Ação comemorativa ao 7 de setembro coleta sugestões de melhorias para o país
Brasília (DF) – Durante os dias 5 e 6 de setembro, a Fundação Republicana Brasileira – FRB, reuniu o cientista político Fábio Vidal com as turmas de inglês e espanhol da unidade para a atividade World Café. A prática visa incentivar, de forma colaborativa, um debate de grupos de pessoas sobre determinado tema, estimulando a inteligência coletiva. Com a proximidade do feriado de Independência do Brasil na sexta-feira (7), o assunto central foi o progresso nacional, que motivou as classes a criarem projetos. Um dos exercícios aplicados consistia em cada um pensar como seria o Brasil se exercessem o cargo de presidente da República.
Fábio Vidal, que além de ministrar palestras também atua como tutor do Curso de Política On-line da entidade, explanou as razões da ação ter sido escolhida para celebrar a Independência. “O ser humano é condicionado a naturalizar coisas e para muitas pessoas, o 7 de Setembro é só mais um feriado nas nossas possibilidades de descanso, com desfiles e comemorações. Assim, o objetivo da atividade foi reavivar o sentimento de pertencimento à Pátria em cada um. E não é só isso, cremos quem ama a Nação tem o dever de sonhar por ela”, afirmou.
Isabella Amorim, aluna de espanhol, elogiou a inciativa da Fundação. “Sou estudante de História e eu achei a dinâmica muito interessante porque proporcionou um diálogo em que nós pudemos apresentar o que nós queremos para melhorar o país. É de extrema importância que haja esse diálogo sobre o 7 de setembro para que as pessoas se sintam aptas a participar do processo político”, ressaltou.
Para Daniel Fausto, “foi bem interessante porque nós pudemos expressar os nossos desejos de mudança para um Brasil melhor. Então cada um apresentou uma opinião de como seria o país perfeito sob a sua ótica e elaboramos cartazes com tudo que pensamos”, declarou o estudante do idioma hispânico.
Por Ellen Fernandes – Ascom FRB Fotos: Carlos Britto e Ellen Fernandes – Ascom FRB
Estudantes exercitaram diálogo em espanhol na capital federal
Brasília (DF) – Na manhã desta terça-feira (7), os alunos do curso de espanhol da Fundação Republicana Brasileira (FRB) visitaram a Embaixada da Argentina, localizada na Asa Sul (DF). O objetivo da atividade extracurricular é trabalhar de forma prática a conversação e saber um pouco mais sobre a cultura, a culinária e os costumes dos argentinos.
Para a visita guiada, os estudantes da FRB foram recebidos pelo oficial da Marinha Ernesto Albert, que realizou um bate-papo com os cursistas, explicou sobre o funcionamento da embaixada e em seguida os guiou nas dependências abertas ao público.
Segundo Albert, o contato dos estudantes com pessoas nativas ajuda no desenvolvimento do idioma. “Quando a pessoa está estudando uma nova língua, principalmente na fase adulta, é um desafio. Tem o problema do sotaque, então se você tem uma pessoa que é nativa do país para treinar é muito melhor. Diferenciar os distintos sotaques não é fácil, acho importante e necessário esse trabalho”, destacou.
De acordo com Elaine Nunes, estudante da turma matutina de espanhol, o encontro serviu para aperfeiçoar os conhecimentos da classe. “Nossa visita à embaixada da Argentina foi muito produtiva, pois nos conectamos com outra cultura. Sou grata por esta oportunidade”, ressaltou.
“São nessas atividades de conversação e nas realizadas em sala de aula que o aluno consegue praticar o que ensinamos na teoria. A prática é fundamental para memorização e para trabalhar a dicção correta do idioma”, lembrou o instrutor de espanhol da FRB Mario Enrique Fernandéz.
Por Eulla Carvalho – Ascom FRB
Fotos: Carlos Gonzaga – Ascom FRB