Na última sexta-feira (22), o instituto Genial/ Quaest divulgou pesquisa de intenção de votos para 2026, ressaltando as incertezas em relação ao futuro das eleições nacionais
Segundo o levantamento, 47% dos entrevistados declararam temer o retorno de Jair Bolsonaro à Presidência, enquanto 39% manifestaram receio de uma reeleição de Lula. Os percentuais evidenciam a elevada rejeição aos dois possíveis candidatos.
Outro dado relevante apresentado pela pesquisa é que mais de 65% dos entrevistados consideram que Bolsonaro deveria desistir da candidatura e apoiar outro candidato.
Esses resultados contribuem para moldar expectativas eleitorais em 2026 e tendem a influenciar o comportamento dos principais atores da cena política nacional.
Ainda na terça-feira (19), dois grandes partidos, União Brasil e Partido Progressista, formalizaram a Federação União Progressista Brasileira (UPb), que se tornou o maior bloco partidário do país. O grupo terá acesso a mais de R$ 197,6 milhões do Fundo Partidário anual e cerca de R$ 953 milhões do Fundo Eleitoral.
Se, por um lado, o futuro da eleição permanece incerto, por outro, a nova federação consolida-se como força relevante nas disputas de 2026.
Na quarta-feira (20), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou, por 14 votos a 12, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 112/2021, que cria o novo Código Eleitoral, com cerca de 900 artigos.
A iniciativa representa ponto de atenção para os interessados no pleito de 2026, pois, se aprovado e sancionado até outubro do corrente ano, o novo código definirá as regras das próximas eleições.
Entretanto, diante das complexidades do processo legislativo e das constantes interferências da oposição, o texto pode enfrentar atrasos que inviabilizem sua aplicação em 2026.