Restruturação corporativa marca reunião no Complexo Republicano

Restruturação corporativa marca reunião no Complexo Republicano

Brasília (DF) – A tarde da última sexta-feira (1) foi de encontro presencial no Auditório José Alencar, na sede do Complexo Republicano, na Asa Sul (Distrito Federal), para a Reunião de Apresentação de Planos de Cargos e Salários da Fundação Republicana Brasileira (FRB) e da Faculdade Republicana, ambas integrantes do grupo político estruturado pela sigla Republicanos.

A ocasião foi agendada para a exibição do documento do novo planejamento e funcionamento de normas, aplicação de sanções, chamadas para pontos de alerta e orientações gerais aos colaboradores. A fim de melhor aplicar as verbas públicas injetadas via Fundo Partidário nacional e vislumbrando a transformação organizacional para um regime empresarial similar ao da iniciativa privada, a equipe contratada para avaliar e estruturar os setores da Fundação Republicana Brasileira (FRB) e da Faculdade Republicana, respectivamente mantenedora e mantida da IES foi didática em especificar equívocos de funcionários ou gestores dando exemplos de conduta e comportamento.

Visto que a FRB se tornou a primeira fundação partidária a criar uma Instituição de Ensino Superior credenciada pelo MEC, a reunião foi comandada pela empresa de consultoria contratada pela organização republicana: Inteligência Profissional, representada pelas irmãs Hanayna e Hemanuelly Albuquerque.

O presidente da FRB, Rusembergue Barbosa, abriu alas para o princípio da apresentação e pediu que as novas exigências fossem cumpridas e que o profissionalismo reinasse, objetivando melhorar o desempenho das instituições: “Em respeito ao princípio da isonomia, é aqui que os profissionais passam a maior parte de seu tempo, diuturnamente levando jornada após jornada. É preciso chegar dando sempre o melhor no trabalho e não deixar os problemas pessoais interferirem no desempenho. Aqui é uma empresa que exige que é necessário sempre se reinventar”, destacou na abertura.

Parte dos processos inclui adequação hierárquica; progressões horizontal e vertical; gerenciamento de impactos; obrigatoriedade de preenchimento de formulários explanando motivos de ausência ou de esquecimento de registro de ponto; sistema de pontuação para avaliação acadêmica e educacional dos funcionários; sanções e/ou promoções; ajustes salariais de cargos em conformidade aos dissídios e designações; trâmite coletivo (plataforma será disponibilizada após o processo de entrada definitiva da empresa contratada para tal) e recomendações técnicas e especializadas.

Foram dados toques aos colaboradores para que se comportem com pudor e seriedade como em ambientes corporativos conservadores  e também foi recomendado para evitarem amizades entre si e/ou relações que configurem inadequadas para o bom senso conservador, tais como: simpatia “excessiva”, risadas ou sorrisos contínuos, demonstrações de alegria ou muito entusiasmo, formações de grupos ou panelinhas, além de serem avisados de que todos os meios são para melhor prestação de contas em transparência pública, pois não se pode “deixar correr solto e confiar em todo mundo” como no antigo regime de “funcionamento de empresa familiar”, termo reforçado por Hanayna. “Tem gente aqui que diz que ama trabalhar na empresa, que nunca, que jamais colocaria o grupo na Justiça, mas temos que respaldar porque no dia a dia essa pessoa já não demonstra amar a empresa nas atitudes tanto assim, não é?”, alfineta a consultora, que durante a palestra deu inúmeros exemplos sobre comportamentos dos funcionários e ainda alertou quando eram modelos de referência ali presentes ou do partido.

Com a presença dos colaboradores regidos via CLT da FRB e da Republicana, além dos diretores e presidente da mantenedora, a consultoria, além de explanar ponto a ponto do novo regulamento, também combinou de encaminhar o conteúdo do Plano de Cargos e Salários para coleta de assinatura individual e ciência dos colaboradores e também informou que haverá implementação de política de advertências orais e por escrito nos casos de insubordinação, atrasos não relatados e outras irregularidades.

 

Por Ellen Fernandes
Fotos: Carlos Gonzaga

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